Nos dias 4 e 5 de maio de 2024, o Assentamento do MST Primeiro de Junho, localizado em Tumiritinga - MG, será o palco de um evento que promete movimentar não só a região, mas também todo o cenário cultural e social. O "Slam Da Terra", realizado pelas renomadas Korvo Produções, Básico Coletivo Artístico e Coletivo Cultural CCJ, com o apoio fundamental da Fundação Renova, trará uma variedade de atividades que envolvem arte, política e reflexão.
No sábado, dia 4, as atividades começam com a preparação para o congresso do MST - Juventude e a discussão sobre reforma agrária, pautas centrais para a comunidade e para o país como um todo. Em seguida, haverá a oficina "Basicamente Isso é um Zine", ministrada por Kadosh Miranda e Regiane Abelha, uma oportunidade única para aprender sobre essa forma de expressão artística e editorial.
A programação continua com uma oficina de escrevivência cultural, um momento para explorar narrativas e vivências por meio da escrita. A noite será encerrada com um clima de comunhão e troca na "Noite na Fogueira", um espaço para compartilhar histórias, músicas e experiências.
O domingo, dia 5, trará ainda mais atividades enriquecedoras. Inicia-se com uma Roda de Conversa mediada por Igor, abordando temas relevantes para a comunidade e para a sociedade em geral. A seguir, haverá uma Oficina de Expressão Corporal com D'Grego, Gabriel Poeta e Kadosh Miranda, uma oportunidade para explorar o corpo como forma de expressão artística e comunicativa.
E para fechar com chave de ouro, o evento culmina com o tão aguardado Slam Da Terra, um espaço para a poesia, a palavra e a resistência se encontrarem e se manifestarem. Toda a programação contará com João Paulo como intérprete de Libras, garantindo a acessibilidade e inclusão de todos os participantes.
Para entender melhor o impacto e a importância desse evento, conversamos com Danilo Korvo, da Korvo Produções, Kadosh Miranda, produtor do Básico Coletivo, e Gilcimara, produtora cultural do Coletivo Cultural CCJ.
Danilo Korvo destaca a relevância do Slam Da Terra como um espaço de expressão e resistência, onde as vozes das comunidades podem ser ouvidas e valorizadas. Para Kadosh Miranda, o evento representa a união entre arte e ativismo, promovendo reflexões e diálogos essenciais. Gilcimara ressalta a importância do campo e da cidade se unirem através de atividades artísticas e de todas as parcerias envolvidas, que possibilitam a realização de iniciativas tão significativas para a região.
O "Slam Da Terra" promete ser mais do que um evento cultural, é um convite para pensar, dialogar e transformar realidades. É a arte e a cultura se unindo à luta e à resistência, em um cenário que busca construir um mundo mais justo e inclusivo para todos.